Quem me conhece sabe o quanto eu gosto de falar sobre Niterói. Semana passada, tive a oportunidade de fazer isso numa live que participei com os jornalistas Sidney Rezende e Irma Lasmar, parte de uma série de entrevistas que o Jornal O Dia está promovendo com pré-candidatos a prefeito. Foi uma ótima oportunidade para a população conhecer algumas das minhas ideias e saber o que penso sobre a cidade, onde podemos melhorar e quais são as soluções.
Questionado pelo Sidney sobre qual seria a minha prioridade, caso prefeito, não hesitei na resposta: em quatro anos, Niterói precisa ter todas as escolas da rede municipal com ensino integral. Hoje, são 49 escolas, sendo apenas três com ensino integral. Isso é inadmissível, numa cidade com orçamento de R$ 3,6 bilhões, sendo mais de R$ 500 milhões para a Educação.
Tenho convicção de que a educação é a base para todas as outras áreas. Somente com investimentos sérios na educação, as pessoas terão um horizonte de vida, chances verdadeiras de crescimento pessoal e de arrumar um bom emprego.
Aliás, a geração de emprego deve ser outra obsessão de qualquer governo. As sucessivas crises econômicas têm prejudicado muito a cidade, principalmente a que começou em 2015 e atingiu a cadeia produtiva do petróleo. Foram cerca de 30 mil empregos perdidos em Niterói. É mais do que hora de retomar a indústria naval. A dragagem do Canal de São Lourenço, por exemplo, é fundamental para esta retomada.
Além da indústria naval, nossa cidade tem vocações econômicas muito claras. Uma delas é a prestação de serviços. Niterói tem tudo para ser um polo de serviços e tecnológico! Precisamos atrair empresas juniores, start ups. Niterói tem muitas faculdades e elas respiram ciência e tecnologia. A partir do momento que entendermos que Niterói pode ser um polo tecnológico, vamos ter uma grande geração de empregos.
Outra vocação da cidade e com enorme potencial de geração de emprego é o turismo! Niterói tem tudo para ser uma das cidades mais visitadas do Brasil. Mas, para isso, a prefeitura tem que investir em infraestrutura e criar o que a indústria do turismo chama de âncoras (exemplo: Cristo Redentor, no Rio, London Eye, em Londres).
E, por último mas não menos importante (pelo contrário): a Prefeitura de Niterói tem que ter um olhar especial para o microempreendedor e para o pequeno e médio empresário. Minha proposta é a criação da Agência Municipal de Desenvolvimento. Pegaremos parte dos recursos dos royalties do petróleo e usaremos para oferecer crédito subsidiado para esses empreendedores. Empreender não será mais uma via crucis na nossa cidade. O empreendedor será tratado com respeito e incentivo.
No próximo texto, vou trazer mais algumas propostas que apresentei na entrevista do Jornal O Dia e acredito serem importantes para o desenvolvimento, crescimento e futuro da nossa Niterói. Para quem quiser assistir à entrevista na íntegra, segue o vídeo abaixo: