Vereador Bruno Lessa presidiu sessão solene em homenagem aos 102 anos do movimento escoteiro em Niterói
Pelo terceiro ano seguido, o vereador Bruno Lessa presidiu, no dia 14 de junho, a sessão solene em homenagem ao movimento escoteiro em Niterói. Em 2019, a chegada do escotismo na cidade completa 102 anos. Como nos anos anteriores, a cerimônia foi emocionante.
– É sempre uma honra presidir este evento que marca a chegada do escotismo em Niterói. É um movimento pelo qual tenho grande admiração, principalmente, por seus valores e trabalhos desenvolvidos com crianças e adolescentes. O escotismo é sinônimo de união, perseverança e crença de um mundo melhor – define Bruno Lessa, que é autor da Lei 3.344/2018 que tombou o escotismo como patrimônio imaterial de Niterói.
O escoteiro Franklin Lima recebe o Título de Cidadão Niteroiense
Grupos de escoteiros de Niterói e Maricá receberam moções de aplauso pelo trabalho desenvolvido. A grande surpresa da noite ficou por conta da entrega do Título de Cidadão Niteroiense ao senhor Franklin Lima, morador de Niterói há 47 anos e dirigente de grande importância para o movimento escoteiro da cidade.
A história do movimento
A história dos escoteiros em Niterói é marcada pela preservação ambiental e atuação em tragédias naturais. Em abril de 2010, após as chuvas que castigaram a cidade, os escoteiros se uniram aos bombeiros para ajudar no resgate de feridos e desabrigados no Morro do Bumba, no bairro do Viçoso Jardim. Arrecadaram ainda muitos mantimentos para os desabrigados.
Em 2008, distribuíram panfletos e cartilhas de prevenção à dengue. Em 1996, junto com a Associação de Moradores da Ponta da Areia, plantaram mudas de árvores nativas de Mata Atlântica no Morro da Armação, terminando com os incêndios na área.
Em 1961, participaram, como voluntários no Hospital Antônio Pedro na ajuda aos feridos do incêndio do Gran Circus.
Vereador Bruno Lessa recebe o lenço do escoteiro, importante símbolo do vestuário do movimento
O movimento foi fundado em 17 de novembro de 1917, em Niterói, com apoio dos poetas Olavo Bilac e Alberto Oliveira (um dos fundadores da Academia Fluminense de Letras). Foi no bairro da Engenhoca que surgiu o pioneiro Grupo de Escoteiros de Nictheroy, com dois chefes e nove jovens na idade de 10 a 17 anos. Bilac é o patrono do escotismo nacional.
No Brasil, chegou em 1910 por meio de marinheiros e oficiais que trouxeram uniformes escoteiros. No dia 14 de junho daquele ano, numa casa no bairro carioca do Catumbi, reuniram-se os primeiros escoteiros, que fundaram o Centro de Boys Scouts do Brasil.
O movimento foi fundado no mundo em 1907 pelo ex-general inglês Robert Baden-Powell, após ele afastar-se do Exército. Aproveitou técnicas que seriam úteis no desenvolvimento dos jovens para criar, então, um movimento educacional.
Sessão solene realizada na Câmara dos Vereadores de Niterói contou com escoteiros de todas as idades
